Cidadania in foco

domingo, 26 de setembro de 2010

Política e Cidadania


































Imagem retirada de    http://luisfelipetc.blogspot.com/

Analise as informações da tabela abaixo e me responda se puder:
 Quanto vale a dignidade e o respeito  ao cidadão pagador de impostos na visão da maioria dos políticos ?




dia 26/09/2010 as 21h 30    e  material  impresso  Jornal  Diário da Região de Domingo, 29 de Agosto de 2010,     p. 4A  e    5A  da seção Política

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Aluno premiado pelo Jornal Diário da Região













          No dia 23 de Outubro ocorreu o  6º Encontro do Jornal na Educação, no centro de convenções da Acirp, ocasião em que foram divulgados os  nomes dos vencedores dos concursos “Jovem Jornalista” e “Jovem Artista”.  Tais modalidades fazem parte do projeto Jornal na Educação promovido pelo Diário da Região já a alguns anos. O tema deste ano foi “Violência: Tô fora”.  "Os concursos têm o objetivo de incentivar a escrita e o interesse pelas artes plásticas entre crianças e adolescentes", segundo o próprio jornal.  Projetos que  considero uma inovação cultural muito importante!
          Entre os trabalhos do "Jovem Jornalista "do ensino médio o primeiro lugar foi de Luis Felipe Casagrande, da Escola Estadual Anísio José Moreira, de Mirassol. Os primeiros lugares foram premiados com uma  máquina fotográfica digital.
          Este ano a orientação e acompanhamento na Escola Anísio  ficou por conta do competente e inovador professor Edimilson Dezan a quem parabenizo e a quem todos nós da equipe temos   orgulho em que faça parte do quadro de professores  que fazem a diferença!
Parabéns Luís Felipe, Professor Edimilson, Direção e Coordenação  pelo brilho mais uma vez proporcionado à nossa Escola! Esse time faz a diferença!

                                                                                                                                                   por Sílvio Aparecido Casagrande

Reportagem e mais informações:
http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Jornal+na+Educacao/27379,,Jornal+na+Educacao+divulga+vencedores+de+concursos.aspx

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Visita à Feira do Vestibular no Palestra em S J Rio Preto








          Os alunos  da  EE"Anísio José Moreira" de  Mirassol visitam a  7ª VESTFair no dia 17de Setembro acompanhados pelo Professor Sílvio de História/Geografia e Professora Adriana de Física. A Feira de Vestibular é um instrumento imprescindível  para  auxiliar e direcionar o estudante do Ensino Médio na escolha de sua futura profissão, além de aproximá-lo das instituições com cursos do ensino superior, técnicos e profissionalizantes.
           A Feira foi um sucesso e significou para nosssos alunos um recurso valioso para reflexão sobre seu futuro profissional. Parabéns aos organizadores do evento!


Qualquer informação adicional pode ser encontrada no endereço      http://www.vestfair.com.br/links.asp?caminho=http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_revistas/revista_profissoes/index.htm


Abaixo aparecem algumas fotos nossas e de algumas apresentações que assistimos:



Os alunos fazem pose para foto durante a feira




     


                                    
                                          As apresentações que assistimos enquanto estivemos na Feira









Retomando a aula na volta

Descanso no Guarujá !




quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Voto, alienação e recurso midiático: uma história que rende discursos

ElEIÇÕES EM OUTUBRO - Preste atenção !  Não existe o voto de cabresto como no  coronelismo do início do século 20 mas existe o CORONELISMO ELETRÔNICO atual, mais inteligente, esperto,sutil e perverso!


















Algumas artimanhas e recursos mais antigos estão abaixo, os atuais estão na mídia todos os dias! REFLITA!







Eleição de JK para presidente em 1955






Eleição de ACM para o governo da Bahia de 1990




A evolução do voto no Brasil

Por Sílvio Aparecido Casagrande

A história eleitoral do brasil é parte integrante da ampliação da cidadania política. Nas primeiras eleições, convocadas por D. João VI, em 1521 , sob pressão de uma revolução em Portugal exigindo uma Constituição, a maioria da população não tinha direito ao voto. Essa situação foi até fim da República Velha(1930), quando as mulheres se tornaram eleitoras. Na eleição de 1934, a idade mínima foi reduzida de 21 para 18 anos, mas foi mantida a restrição aos demais segmentos. Em 1937 um golpe instituiu o “Estado Novo” que duraria até 1945. Nesse período não hove eleições.

A legislação eleitoral, adotada em 1946 manteve a proibição aos analfabetos e mendigos, mas tornou o voto facultativo para maiores de 65 anos, funcionários públicos, licenciados ou em férias, oficiais militares na ativa, magistrados e mulheres que não exercessem profissão lucrativa.

De 1964 a 1985, o Brasil voltou a viver sob regime ditatorial, com eleições restritas.

Em 1985, o voto se tornou facultativo para os analfabetos e a nova Constituição , em 1988,estendeu o voto aos brasileiros com idade entre 16 e 18 anos , superior a 70 anos e aos cegos alfabetizados em braile.


















15 de novembro de 1889 - Proclamação da república




Um golpe liderado por militares

A proclamação do regime republicano brasileiro aconteceu em decorrência da crise do poder imperial, ascensão de novas correntes de pensamento político e interesse de determinados grupos sociais. Aos fins do Segundo Reinado, o governo de Dom Pedro II enfrentou esse quadro de tensões responsável pela queda da monarquia.
Mesmo buscando uma posição política conciliadora, Dom Pedro II não conseguia intermediar os interesses confiantes dos diferentes grupos sociais do país. A questão da escravidão era um dos maiores campos dessa tensão político-ideológica. Os intelectuais, militares e os órgãos de imprensa defendiam a abolição como uma necessidade primordial dentro do processo de modernização sócio-econômica do país.
Por um lado, os fazendeiros da oligarquia nordestina e sulista faziam oposição ao fim da escravidão e, no máximo, admitiam-na com a concessão de indenizações do governo. De outro, os cafeicultores do Oeste Paulista apoiavam a implementação da mão-de-obra assalariada no Brasil. Durante todo o Segundo Reinado essa questão se arrastou e ficou presa ao decreto de leis de pouco efeito prático.
Os abolicionistas, que associavam a escravidão ao atraso do país, acabavam por também colocar o regime monárquico junto a essa mesma idéia. É nesse contexto que as idéias republicanas ganham espaço. O Brasil, única nação americana monarquista, se transformou num palco de uma grande campanha republicana apoiada por diferentes setores da sociedade. A partir disso, observamos a perda das bases políticas que apoiavam Dom Pedro II. Até mesmo os setores mais conservadores, com a abrupta aprovação da Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel, começaram a ver a monarquia como um regime incapaz de atender os seus interesses.
A Igreja, setor de grande influência ideológica, também passou a engrossar a fila daqueles que maldiziam o poder imperial. Tudo isso devido à crise nas relações entre os clérigos e Dom Pedro II. Naquela época, de acordo com a constituição do país, a Igreja era subordinada ao Estado por meio do regime de padroado. Nesse regime, o imperador tinha o poder de nomear padres bispos e cardeais.
Em 1864, o Vaticano resolveu proibir a existência de párocos ligados à maçonaria. Valendo-se do regime do padroado, Dom Pedro II, que era maçom, desacatou a ordem papal e repudiou aqueles que seguiram as ordens do papa Pio IX. Mesmo anulando as punições dirigidas aos bispos fiéis ao papa, D. Pedro II foi declarado autoritário e infiel ao cristianismo.
Ao mesmo tempo, alguns representantes do poder militar do Brasil começaram a ganhar certa relevância política. Com a vitória na Guerra do Paraguai, o oficialato alcançou prestígio e muitos jovens de classes médias e populares passaram a ingressar no Exército. As instituições militares dessa época também foram influenciadas pelo pensamento positivista, que defendia a “ordem” como caminho indispensável para o “progresso”. Desta forma, os oficiais – que já se julgavam uma classe desprestigiada pelo poder imperial – compreendiam que o rigor e a organização dos militares poderiam ser úteis na resolução dos problemas do país.
Os militares passaram a se opor ferrenhamente a Dom Pedro II, chegando a repudiar ordens imperiais e realizar críticas ao governo nos meios de comunicação. Em 1873, foram criados o Partido Republicano e o Partido Republicano Paulista. Aproximando-se dos militares insatisfeitos, os republicanos organizaram o golpe de Estado contra a monarquia.
Nos fins de 1889, sob fortes suspeitas que Dom Pedro II iria retaliar os militares, o marechal Deodoro da Fonseca mobilizou suas tropas, que promoveram um cerco aos ministros imperiais e exigiram a deposição do rei. Em 15 de novembro daquele ano, o republicano José do Patrocínio oficializou a proclamação da República.


Disponível em
http://www.mundoeducacao.com.br/historiadobrasil/proclamacao-republica.htm