Cidadania in foco

terça-feira, 27 de abril de 2010

Parada para filosofar

Cidadania, conhecimento, reflexão, aprendizagem, compreensão, memórias ....tudo se faz, se constrói e se explica a partir do conhecimento histórico!

“ Se você não conhece a História, nada conhece. Você é uma folha que não sabe que é parte de uma árvore"

Konrad Adenauer , 1877/1957 – estadista alemão

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Visita ao Museu de Mirassol - 19 de Abril de 2010



                                   








                                        
                                                            




 Fotos dos alunos do 1o ano do Ensino Médio


"Os  museus são  espaços  destinados  à  construção  e  disseminação  do  conhecimento  na  sociedade, evocação de identidades e reconstrução de memórias"

sábado, 24 de abril de 2010

Copa África do Sul 2010






DIA DAS MÃES

A data no Brasil:    No Brasil, o Dia das mães é comemorado sempre no segundo domingo de maio (de acordo com decreto assinado em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas). É uma data especial, pois as mães recebem presentes e lembranças de seus filhos.  Já se tornou uma tradição esta data comemorativa.    
História:   Encontramos na Grécia Antiga os primeiros indícios de comemoração desta data. Os gregos prestavam homenagens a deusa Reia, mãe comum de todos os seres. Neste dia, os gregos faziam ofertas, oferecendo presentes, além de prestarem homenagens à deusa.
Os romanos, que também eram politeístas e seguiam uma religião muita parecida com a grega, faziam este tipo de celebração. Em Roma, durava cerca de 3 dias ( entre 15 a 18 de março). Também eram realizadas festas em homenagem a Cibele, mãe dos deuses.
Porém, a comemoração tomou um caráter cristão somente nos primórdios do cristianismo. Era uma celebração realizada em homenagem a Virgem Maria, a mãe de Jesus.
Mas uma comemoração mais semelhante a dos dias atuais podemos encontrar na Inglaterra do século XVII. Era o “Domingo das Mães”. Durante as missas, os filhos entregavam presentes para suas mães. Aqueles filhos que trabalhavam longe de casa, ganhavam o dia para poderem visitar suas mães. Portanto, era um dia destinado a visitar as mães e dar presentes, muito parecido com que fazemos atualmente.
Nos Estados Unidos, a idéia de criar uma data em homenagem às mães foi proposta, em 1904, por Anna Jarvis. A idéia de Anna era criar uma data em homenagem a sua mãe que havia sido um exemplo de mulher, pois havia prestado serviços comunitários durante a Guerra Civil Americana. Seus pedidos e sua campanha deram certo e a data foi oficializada, em 1914, pelo Congresso Norte-Americano. A lei, que declarou o Dia das Mães como festa nacional, foi aprovada pelo presidente Woodrow Wilson. Após esta iniciativa, muitos outros países seguiram o exemplo e incluíram a data no calendário.
Após estes eventos, a data espalhou-se pelo mundo todo, porém ganhando um caráter comercial. A essência da data estava sendo esquecida e foco passou a ser a compra de presentes, ditado pelas lojas como objetivos meramente comerciais. Este fato desagradou Anna Jarvis, que estava muito desapontada em ver que o caráter de solidariedade e amor da data estavam se perdendo. Ela tentou modificar tudo isso. Em 1923, liderou uma campanha contra a comercialização desta data. Embora com muita repercussão, a campanha pouco conseguiu mudar.

http://www.suapesquisa.com/historia_dia_das_maes.htm
Uma pausa para reflexão acerca da vida



















          "O Mestre na arte da vida faz pouca distinção entre o seu trabalho e o seu lazer, entre a sua mente e o seu corpo, entre a sua educação e a sua recreação, entre o seu amor e a sua religião. Ele dificilmente sabe distinguir um corpo do outro. Ele simplesmente persegue sua visão de excelência em tudo que faz, deixando para os outros a decisão de saber se está trabalhando ou se divertindo. Ele acha que está sempre fazendo as duas coisas simultaneamente."

Meio ambiente e a atuação do homem: Cidadania ambiental

" Economia,  Meio Ambiente e Cidadania não são necessariamente conceitos antagônicos entre si"






http://www.youtube.com/watch?v=e0iaX2OckYQ





http://www.youtube.com/watch?v=N5WCndQZ7A8&feature=related



Carta do Chefe Seattle ao Presidente dos Estados Unidos da América em 1.854

Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa idéia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los?

Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho.

Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos, os sulcos úmidos nas campinas, o calor do corpo do potro, e o homem - todos pertencem à mesma família.

Portanto, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, pede muito de nós.

O Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar nossa terra. Mas isso não será fácil. Esta terra é sagrada para nós.

Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar as suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais.Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos e seus também. E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão.

Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção da terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que necessita. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda. Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. A sepultura de seu pai e os direitos de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas que possam ser compradas, saqueadas, vendidas como carneiros ou enfeites coloridos. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.

Eu não sei, nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreenda.

Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou o bater das asas de um inseto. Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos.

E o que resta da vida se um homem não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa, à noite? Eu sou um homem vermelho e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.

O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro - o animal, a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro. Parece que o homem branco não sente o ar que respira. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro. Mas se vendermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que mantém. O vento que deu a nosso avô seu primeiro inspirar também recebe seu último suspiro. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento açucarado pelas flores dos prados.

Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos.

Sou um selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir. Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um trem ao passar. Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente para permanecer vivos.

O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem. Há uma ligação em tudo.

Vocês devem ensinar às suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem as suas crianças o que ensinamos as nossas que a terra é nossa mãe. Tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos.

Isto sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra. Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo.

O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo.

Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum. É possível que sejamos irmãos, apesar de tudo. Veremos. De uma coisa estamos certos - e o homem branco poderá vir a descobrir um dia: nosso Deus é o mesmo Deus. Vocês podem pensar que O possuem, como desejam possuir nossa terra; mas não é possível. Ele é o Deus do homem, e Sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco. A terra lhe é preciosa, e ferí-la é desprezar seu criador. Os brancos também passarão; talvez mais cedo que todas as outras tribos. Contaminem suas camas, e uma noite serão sufocados pelos próprios dejetos.

Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente, iluminados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa impregnadas do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruída por fios que falam.

Onde está o arvoredo?

Desapareceu.

Onde está a águia?

Desapareceu

É o final da vida e o início da sobrevivência.

Por  Édson Rodrigues da Costa
http://planeta.terra.com.br/educacao/skiperc/carta.htm





http://www.youtube.com/watch?v=C1vEuiMpahM&feature=related

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Filmes





A perspectiva corresponde sempre ao ponto de vista de quem está no poder. São os poderosos que têm motivações para glorificar sua época.

http://www.tvcultura.com.br/aloescola/historia/guerrafria/guerra2/questaoculturalnomundo.htm


Filmes recomendados sobre a temática do blog


Besouro - Capoeira, o filme


     Logo no início de Besouro, Mestre Alípio pergunta a Manoel, ainda menino, quem lhe ensinou a andar. O garoto diz que foram seus pais, Alípio responde que não, que foi ele mesmo, o menino, que andar se aprende sozinho. Alípio fala de autonomia. A linguagem do diálogo pode ser simples, coloquial, popular, mas seu conteúdo anda por teses eruditas no campo da pedagogia: o conhecimento só existe quando construído, conquistado, não pode ser concedido, ensinado.

Ano 2009
Elenco: Aílton Carmo, Anderson Santos de Jesus, Jessica Barbosa, Flavio Rocha, Irandhir Santos, Macalé, Leno Sacramento, Chris Vianna, Sérgio Laurentino, Adriana Alves, Miguel Lunardi.
Direção: João Daniel Tikhomiroff
Gênero: Ação
Duração: 120 min.
Distribuidora: Disney

http://www.new.divirtase.uai.com.br/html/sessao_3/2009/10/30/ficha_critica/id_sessao=3&id_noticia=17168/ficha_critica.shtml





http://www.youtube.com/watch?v=Bn9VOhxEJ0U



Mandela - Luta pela Liberdade (Goodbye Bafana)

     A história real de Nelson Mandela, no período de 20 anos que ficou preso, contada através das memórias de um guarda de prisão racista que teve sua vida completamente alterada pela convivência com o líder da África do Sul.

Informações Técnicas
Título no Brasil: Mandela - Luta pela Liberdade
Título Original: Goodbye Bafana
País de Origem: Alemanha / França / Bélgica / África do Sul / Itália / Inglaterra / Luxemburgo
Gênero: Drama
Classificação etária: 10 anos
Tempo de Duração: 140 minutos
Ano de Lançamento: 2007
Estréia no Brasil: 10/10/2008
Site Oficial: http://www.goodbyebafana.com
Estúdio/Distrib.: Europa Filmes
Direção: Bille August
Elenco: Joseph Fiennes ... James Gregory; Dennis Haysbert ... Nelson Mandela

http://www.interfilmes.com/filme_19891_Mandela.Luta.pela.Liberdade-(Goodbye.Bafana).html


 http://www.youtube.com/watch?v=M8NuZeRpGwY&feature=related



Filme: “Hitler – A Trajetória do Demônio”






http://www.youtube.com/watch?v=22c77vsK_wY&feature=related


 Trata-se de uma produção que conta a ascensão do Terceiro Reich, o surgimento da Alemanha Nazista. A trajetória de Adolf Hitler que acompanha como testemunha ocular da história os dramas da população da Alemanha na época da República de Weimar. Seu alistamento e sua conduta como soldado no período da Primeira Guerra Mundial, a humilhação do Tratado de Versalhes e a arregimentação do Partido Nacional Socialista (Nazista). O autor de “Minha Luta” projeta os anseios do povo alemão e conquista notoriedade política, como líder do partido e, depois, como chanceler e primeiro ministro da Alemanha. Adolf Hitler conseguiu seduzir toda uma sociedade, se tornando a voz única de uma nação, a partir de uma proposta de reconstrução nacional. Era incrível e inegável a habilidade de Hitler com as palavras. Seus discursos, a cada edição, reuniam mais simpatizantes, principalmente motivados pela desestabilidade econômica da Alemanha dos anos 30. (...)

http://downfilmesbr.blogspot.com/2009/01/hitler-tragetoria-de-um-demonio-2003.html

sábado, 17 de abril de 2010

Encontro do Curso Cidadania e Diversidade - 17 de Abril de 2010












Turma do polo de Bálsamo



Os genitores do blog Carla, Sílvio e M. Alice     On line com coordenadora: Márcia, Sílvio e Fábio





Gostamos muito do encontro de hoje que nos proporcionou conhecer quase todos os colegas do Polo de Bálsamo. Permitiu também, além de estarmos desfrutando da companhia de todos, podermos compartilhar das experiências e lições de vida que nos foi ofertada em um banquete de sabedoria de vida e de saberes pedagógicos!
Agradecimentos especiais:
À nossa coordenadora Profa Dra Elizandra Maranhe pela recepção calorosa e abordagem sempre delicada e compromissada com os propósitos do curso durante o processo todo !
À Andréia - a tutora - que quem conhece admira enormemente e se derrama em elogios e, por isso, dispensa maiores detalhes de seu carisma, competência e delicadeza!
Ao Fábio, esse companheiro que é um espetáculo de pessoa: competente, carismático e educadíssimo!
À Márcia pela solicitude e atenciosidade quando das reuniões no pólo!
À querida Jaqueline pelos tutoriais que muito nos auxiliaram.

terça-feira, 13 de abril de 2010

1º de Maio – Dia do Trabalho


 http://artecomoarte.files.wordpress.com/2010/01/tarsilia.jpg


 Foto de Maurício Moraes da greve dos professores 2010 Av. Paulista, retirada de: http://www.redebrasilatual.com.br/multimidia/albuns-de-fotos/greve-dos-professores-sp-2010


Policial à paisana carrega PM ferida durante protesto em frente ao estádio do Morumbi  (Foto: Rodrigo Coca/Foto Arena/AE )
            Foto retirada de:  http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1547296-5605,00.html


História do Dia do Trabalho

O Dia do Trabalho é comemorado em 1º de maio. No Brasil e em vários países do mundo é um feriado nacional, dedicado a festas, manifestações, passeatas, exposições e eventos reivindicatórios.
A História do Dia do Trabalho remonta o ano de 1886 na industrializada cidade de Chicago (Estados Unidos). No dia 1º de maio deste ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia ocorreu nos Estados Unidos uma grande greve geral dos trabalhadores.
Dois dias após os acontecimentos, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes. Este fato gerou revolta nos trabalhadores, provocando outros enfrentamentos com policiais. No dia 4 de maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba nos policiais, provocando a morte de sete deles. Foi o estopim para que os policiais começassem a atirar no grupo de manifestantes. O resultado foi a morte de doze protestantes e dezenas de pessoas feridas.
Foram dias marcantes na história da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho. Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional Socialista, ocorrida na capital francesa em 20 de junho de 1889, criou o Dia Mundial do Trabalho, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.
Aqui no Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895. Porém, foi somente em setembro de 1925 que esta data tornou-se oficial, após a criação de um decreto do então presidente Artur Bernardes.
Fatos importantes relacionados ao 1º de maio no Brasil:
- Em 1º de maio de 1940, o presidente Getúlio Vargas instituiu o salário mínimo. Este deveria suprir as necessidades básicas de uma família (moradia, alimentação, saúde, vestuário, educação e lazer)
- Em 1º de maio de 1941 foi criada a Justiça do Trabalho, destinada a resolver questões judiciais relacionadas, especificamente, as relações de trabalho e aos direitos dos trabalhadores.

Texto extraído de: http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia_do_trabalho.htm

"Meu Maio", de Vladimir Maiakovski


A todos
Que saíram às ruas
De corpo-máquina cansado,
A todos
Que imploram feriado
Às costas que a terra extenua –
Primeiro de Maio!
Meu mundo, em primaveras,
Derrete a neve com sol gaio.
Sou operário –
Este é o meu maio!
Sou camponês - Este é o meu mês.
Sou ferro –
Eis o maio que eu quero!
Sou terra –
O maio é minha era!

http://www.culturabrasil.pro.br/diadotrabalho.htm

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Brasil: Invenção, achamento, conquista, descoberta ou invasão?




Escrito por Ivandilson Miranda Silva

Seg, 20 de Abril de 2009

22 de abril de 1500, data que oficialmente marca a fundação do Brasil. Neste período, os portugueses ocupam o território cercado por Pau-Brasil, riquezas naturais, belos animais e os povos originais (popularmente chamados de índios).
O 22 de abril não é comemorado nacionalmente porque, nesta data, a sociedade reflete sobre o surgimento desse país, dessa nação. Somos fruto de uma "mistura", um encontro conflituoso entre três grupos étnicos (indígenas, africanos e portugueses) que solidificaram o nosso Ethos e o nosso Modus vivendi.
Quem pensa que o processo foi harmônico se engana. O colonizador (o português) aprisionou indígenas, escravizou africanos, impôs seu jeito, sua língua, sua religião, mas houve muita resistência e revolta.
Ao longo desses 509 anos foram intensos os conflitos e lutas pela libertação, pela dignidade e pela democracia na nossa nação. Confederação dos Tamoios - revolta indígena, Rio de Janeiro (1556-1567) ,Guerra dos Aimorés - índios contra luso-brasileiros, Bahia (1555-1673) Guerra dos Potiguares - índios contra luso-brasileiros, Paraíba e Rio Grande do Norte (1586-1599) , Levante dos Malês em 1835 em Salvador, Revolta de Búzios ou Conjuração Baiana de 1798, Guerra de Palmares de 1690 a 1695 na serra da Barriga, região hoje pertencente ao estado de Alagoas.
São estes e outros conflitos e lutas que demonstram que o nosso país ainda é um espaço em plena ebulição, uma atmosfera de contrastes, preconceitos, riquezas e pontencialdades.
Não temos o que comemorar, mas a pergunta ainda persiste: Invenção, achamento, conquista, descoberta ou invasão?

http://www.textolivre.com.br/livre/15949-brasil-invencao-achamento-conquista-descoberta-ou-invasao


E você descobriu esse Brasil?

Todo dia era dia de índio, hoje é o dia 19 de abril!





OS ÍNDIOS E A CIDADANIA

Este é o país que nos foi tomado. Dizem que o Brasil foi descoberto, o Brasil não foidescoberto não, [...] o Brasil foi invadido e tomado dos indígenas do Brasil. Esta é a verdadeira história. Nunca foi contada a verdadeira história do nosso povo.Assim discursou Marcai de Souza Guarani para o Papa João Paulo II em Manaus, em 1980.Três anos depois, ele seria morto, em sua casa, por defender os direitos territoriais de uma aldeiaguarani no Mato Grosso.De norte a sul e de leste a oeste do pais, há povos indígenas que insistem em sobreviver,após quase quinhentos anos de uma história de guerras, escravização, epidemias, espoliação edesrespeito. Alguns povos fugiram da convivência com os neobrasileiros e ainda hoje se recusam aum contato mais intenso. Outros mantêm um convívio que data de séculos.Atualmente, constituem cerca de 210 povos distintos, falando mais de 170 línguas e dialetosconhecidos. No passado, já foram mais povos, com população bem superior à estimada atualmente.Os de hoje são remanescentes dos milhões de habitantes que aqui viviam na época em que osprimeiros europeus chegaram e deram à terra o nome de Vera Cruz e, depois, Brasil.E desde 1500 se discute qual será o futuro daqueles que, por um erro histórico, foram chamados de 'índios'.Que direitos têm eles sobre as terras que ocuparam tradicionalmente, ao longo de gerações?Que destino terão esses povos tradicionais neste mundo de plena globalização?Que direitos têm como cidadãos?São eles cidadãos do Brasil? Antes de vermos quais os direitos dos índios - e aqui falamos de 'direitos', e não de'privilégios'-, é preciso pensar a respeito dos sujeitos desses direitos; nossa primeira pergunta é:"Quem são os índios?"No passado, dizia-se que eram "sem fé, sem lei e sem rei"; inúmeros foram os esforços para queabandonassem suas tradições e se integrassem à comunhão nacional. Hoje, pesa sobre eles a acusação deque se aculturaram e, portanto, perderam aquilo que os diferenciava de outros segmentos da populaçãobrasileira: a cultura.No passado se buscou, de diversas formas, fazer com que os índios deixassem de ser índios,abandonando seus modos de vida, seus rituais e suas línguas, para se tornarem brasileiros, civilizados.Hoje, cobra-se deles o contrário: que falem suas línguas, mantenham suas tradições, se preservemdos males da civilização. Ou que deixem então, de uma vez por todas, de insistir em se manter comoíndios.Essa discussão é importante, pois em muitos conflitos que envolvem índios e brancos, foi - e ainda é -estratégico questionar a identidade de comunidades indígenas, para poder questionar e usurpar os direitos que elas possuem sobre determinados territórios. Políticos, a imprensa, e até mesmo alguns intelectuais, com frequência colocam uma crítica à atitudedos antropólogos - profissionais que se dedicam ao estudo dos grupos indígenas e passam longosperíodos entre eles. Acusam-nos de querer preservar os índios em uma redoma, como em um jardimzoológico, ou de pretender congelá-los, para que continuem do jeito que sempre foram, impedindo-os de mudar.Os antropólogos já atestaram, em diversos estudos, que faz parte da essência das culturas amudança, a transformação. Tanto nossa cultura como as indígenas mudam, seguindo ritmos próprios ealheios, quando são impelidas a se transformar pela ação de agentes vindos de fora. No entanto, apesardas mudanças, uma cultura indígena só deixa de ser considerada assim quando os membros de seu grupoperdem a consciência de seu vínculo histórico com sociedades pré-colombianas (ver Carneiro da Cunha,1987, p.15).
 
Este fragmento texto foi retirado no endereço abaixo, se interessar pel assunto o texto na íntegra é um levantamento interessante da questão indígena no Brasil.
 
http://www.forumeja.org.br/ei/files/os%20indios%20e%20a%20cidadania%20pdf.pdf

sexta-feira, 2 de abril de 2010





Páscoa - Qual o verdadeiro significado?

Qual é a origem e significado da Páscoa? Como surgiu a idéia do coelho e ovos de chocolate? E por que na sexta-feira dizem que não se deve comer carne mas sim peixe?

A páscoa pode cair em qualquer domingo entre 22 de março e 25 de abril. Tem sido modernamente celebrada com ovos e coelhos de chocolate com muita alegria. O moderno ovo de páscoa apareceu por volta de 1828, quando a indústria de chocolate começou a desenvolver-se. Ovos gigantescos, super decorados, era a moda das décadas de 1920 e 1930. Porém, o maior ovo e o mais pesado que a história regista, ficou pronto no dia 9 de abril de 1992. É da Cidade de Vitória na Austrália. Tinha 7 metros e dez centímetros de altura e pesava 4 toneladas e 760 quilos. Mas o que é que tem a ver ovos e coelhos com a morte e ressurreição de Cristo?



A origem dos ovos e coelhos é antiga e cheia de lendas. Segundo alguns autores, os anglo-saxões teriam sido os primeiros a usar o coelho como símbolo da Páscoa. Outras fontes porém, o relacionam ao culto da fertilidade celebrado pelos babilônicos e depois transportado para o Egito. A partir do século VIII, foi introduzido nas festividades da páscoa um deus teuto-saxão, isto é, originário dos germanos e ingleses. Era um deus para representar a fertilidade e a luz. À figura do coelho juntou-se o ovo que é símbolo da própria vida. Embora aparentemente morto, o ovo contém uma vida que surge repentinamente; e este é o sentido para a Páscoa, após a morte, vem a ressurreição e a vida. A Igreja no século XVIII, adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo. Assim foi santificado um uso originalmente pagão, e pilhas de ovos coloridos começaram a ser benzidos antes de sua distribuição aos fiéis.

Em 1215 na Alsácia, França, surgiu a lenda de que um dos coelhinhos da floresta foi o animal escolhido para levar um ninho cheio de ovos ao principezinho que esta doente. E ainda hoje se tem o hábito de presentear os amigos com ovos, na Páscoa. Não mais ovos de galinha, mas de chocolate. A idéia principal ressurreição, renovação da vida foi perdida de vista, mas os chocolates não, ele continuam sendo supostamente trazidos por um coelhinho...

O Peixe, foi símbolo adotado pelos primeiros cristãos. Em grego, a palavra peixe era um símbolo da confissão da fé, e significava: "Jesus Cristo, filho de Deus e Salvador." O costume de comer peixe na sexta-feira santa, está associado ao fato de Jesus ter repartido este alimento entre o povo faminto. Assim a tradição de não se comer carne com sangue derramado por Cristo em nosso favor.

http://www.jesusvoltara.com.br/atuais/pascoa_significado.html



Outra versão pode ser encontarda no link abaixo:



http://wwwusers.rdc.puc-rio.br/kids/kidlink/kidcafe-esc/significado.html


Uma feliz páscoa a todos!