Cidadania in foco

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Parlamento Jovem Paulista 2014




A Escola Anísio José Moreira participa de todas as edições do Parlamento Jovem Paulista e já teve 6 alunos escolhidos para compor o grupo dos 94 deputados Jovens deste ano. O aluno escolhido nesta edição foi Diego Renato Pessoa do 9º ano com o projeto de lei que versa sobre a inclusão dos alunos de escolas públicas nos vestibulares das universidades públicas mediante provas feitas anualmente em cada uma das séries do Ensino Médio até o 3º ano com redução de exigência de até 50 % na nota do referido vestibular.
O Parlamento Jovem Paulista foi instituído pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo tendo como deputado que encampou a ideia Cesar Callegari e tem com o objetivo principal de possibilitar aos estudantes uma visão de alguns aspectos da democracia participativa. A intenção é oferecer, pela vivência de um dia de Sessão parlamentar, esclarecimentos sobre a razão de ser, as funções e o cotidiano do Poder Legislativo. Acontece neste ano de 2014 a 16a edição do Parlamento Jovem Paulista. Neste ano participam alunos do Ensino Fundamental já que se alterna Ensino fundamental em um ano e Ensino Médio no outro. Encampar o referido projeto é uma oportunidade imperdível de articular educação e participação política e social. Vale a pena participar!
Informações de como começou, de como participar, montar um projeto e a lista dos classificados deste ano estão no site da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo: http://www.al.sp.gov.br/

terça-feira, 14 de outubro de 2014

15 de Outubro - O Dia do Professor



Ser professor é...



Ser professor é professar a fé e a certeza de
que tudo terá valido a pena se o aluno se sentir feliz
pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...

Ser professor é consumir horas e horas pensando
em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo
todos os dias, a cada dia é única e original...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,
diante da reação da turma, transformar o cansaço
numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...

Ser professor é importar-se com o outro numa
dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que
necessita de atenção, amor e cuidado.

Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena,
sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que
o aluno caminhe com seus próprios pés...

Feliz dia dos Professores!



Dia do Professor no Brasil - A data

No Brasil, o Dia do Professor é comemorado em 15 de outubro.

No dia 15 de outubro de 1827, Pedro I, Imperador do Brasil baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, "todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras". Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A ideia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.

Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia efetivamente dedicado ao professor.

Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como "Caetaninho". O longo período letivo do segundo semestre ia de 1 de junho a 15 de dezembro, com apenas dez dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a ideia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.

O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, Piracicaba, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. A sugestão foi aceita e a comemoração teve presença maciça - inclusive dos pais. O discurso do professor Becker, além de ratificar a ideia de se manter na data um encontro anual, ficou famoso pela frase " Professor é profissão. Educador é missão". Com a participação dos professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a ideia estava lançada.

A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

Disponível em:http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_do_professor#Brasil em 14 de outubro de 2014 às 13h35.


sábado, 6 de setembro de 2014

8 de Setembro - Aniversário de Mirassol

8 de Setembro - Aniversário de Mirassol


Centenário de fundação 1910 / 2010



                                                       Vista aérea de  Mirassol







      "No princípio era a mata virgem. Mata-Una. A terra não estava, pois, vazia e nua, como antes do princípio...  Gênesis
     Disse Joaquim da Costa Penha, alcunhado Capitão Neves: 'façamos uma clareira em meio da mata, derribando perobeiras e tamburis, cedros e paus d'alho. E fez-se a clareira'. E viu o fundador que a terra era boa. E ali plantou a Cruz de Cristo, para assinalar o nascimento da cidade. E o fundador chamou a cidade de "São Pedro da Mata-Una". E, de manhã à tarde, era o primeiro dia: 8 de setembro de 1910.


( Texto resumido da obra do historiador mirassolense Ariovaldo Corrêa, intitulada "Mirassol - Estruturas e Gravuras")
Disponível em      http://www.mirassol.sp.gov.br/index.php?pg=cidade&tipo=brevehistorico        28/08/2010


Vale a pena saber: Um belíssimo mural de azulezos que simboliza a fundação do município esta em frente ao museu da cidade e,  a cruz original da fundação encontra -se na Associação Comercial ! 


7 de Setembro - Independência do Brasil

O grito do Ipiranga aconteceu como no quadro?


por Editores HowStuffWorks Brasil





O quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo, também conhecido como Grito do Ipiranga, é o principal símbolo da proclamação da Independência do Brasil, que é comemorada em 7 de setembro. A imagem, no entanto, não é exatamente uma fotografia do momento em que D. Pedro 1º recebeu a carta que o deixou irado e o levou a pronunciar a famosa frase: “Independência ou Morte”.

Enquanto a independência do Brasil foi proclamada em 1822, Pedro Américo só foi terminar de pintar o quadro em 1888, em Florença, na Itália. A obra foi encomendada pela Família Real, que investia na construção do Museu do Ipiranga, hoje oficialmente chamado Museu Paulista, que fica em São Paulo (SP). A idéia era ressaltar a monarquia - que já estava cambaleando e caiu em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República.

Pedro Américo era um pintor histórico, que foi autor de outras obras com o mesmo cunho, como Batalha do Avaí, que retrata um dos eventos da Guerra do Paraguai. Também nesse caso, ele não estava presente. Assim, o Grito do Ipiranga é um quadro simbólico como várias outras pinturas históricas espalhadas pelo mundo.



Museu do ipiranga

http://pessoas.hsw.uol.com.br/framed.htm?parent=ipiranga.htm&url=http://www.mp.usp.br/


O que dizia a carta que irritou Dom Pedro?

A carta que irritou Dom Pedro era das cortes portuguesas que pediam a volta imediata dele para Portugal. Na verdade, era uma resposta às atitudes anteriores do futuro imperador brasileiro.

Em 9 de janeiro daquele ano (conhecido como o Dia do Fico), Dom Pedro tinha recebido outra carta das cortes de Lisboa exigindo seu retorno. A reação do príncipe foi recusar a proposta e começar as reformas no Brasil, convocando uma assembléia constituinte, obrigando tropas portuguesas a saírem da colônia entre outras medidas.

Os portugueses reagiram intimando-o a voltar. Dom Pedro decidiu, então, proclamar a independência naquele exato momento.


Fragmento disponível em


Editores HowStuffWorks Brasil. "HowStuffWorks - O grito do Ipiranga aconteceu como no quadro?". Publicado em 06 de setembro de 2007 (atualizado em 01 de setembro de 2008) http://pessoas.hsw.uol.com.br/ipiranga.htm (27 de agosto de 2010) 28/08/2010




terça-feira, 8 de julho de 2014

9 de Julho - Revolução Constitucionalista de 1932




Revolução Constitucionalista de 1932
Por Miriam Ilza Santana

A Revolução Constitucionalista de 1932 aconteceu em São Paulo e foi uma insurreição contrária ao novo quadro político que se instaurou no país após a Revolução de 1930.
As elites paulistas, as classes mais favorecidas pelo sistema que vigorou na Primeira República, almejavam, com essa agitação, reaver o domínio político que haviam perdido com a Revolução de 1930. Além deste fato, a demora do governo provisório de Getúlio Vargas em convocar a Assembleia Constituinte suscitava muita insatisfação, especialmente no Estado de São Paulo. No começo do ano de 1932, o Partido Republicano Paulista (PRP) e o Partido Democrático (PD) lançam uma campanha a favor da Carta Constitucional do país e do término da interferência federal nos estados.
A repercussão popular é grande, o sentimento de patriotismo brota nos corações paulistas, tornando mais forte o ideal de liberdade e a disposição de se lutar por ele. No dia 23 de maio de 1932, durante a realização de um ato político no centro da cidade de São Paulo, a polícia coíbe os manifestantes, ocasionando a morte de quatro estudantes. Em homenagem a esses quatro jovens, o movimento passa a chamar-se MMDC – iniciais de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, os mortos – e amplia a base de apoio entre a classe média. Em 9 de julho começa a rebelião armada, está deflagrada a Revolução Constitucionalista. Um grande número de civis ingressa espontaneamente no corpo de infantaria e é transferido para as três grandes frentes de batalha, no limite entre Minas Gerais, Paraná e Vale do Paraíba.
O Estado se mobiliza, milhares de pessoas de todas as classes sociais doam pratarias, jóias e alianças para ajudar financeiramente a revolução e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – Fiesp – incumbiu as empresas brasileiras de fabricar armamento militar. Organizações civis forneciam fardas, auxílio, alimento e ajudavam na inscrição de voluntários. Todo o Estado, unido, trabalhava com garra para a vitória da causa paulista.
Os comandantes militares, Isidoro Dias Lopes, Bertoldo Klinger e Euclydes Figueiredo, no entanto, sabiam que as forças federais eram superiores. Eles contam com a união e a ajuda garantida por outros estados, como Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Mas o apoio não chega, e São Paulo é cercado pelas tropas legalistas. Após ajustes, envolvendo indulto aos rebeldes e facilidades para o exílio dos líderes civis e militares do movimento, os paulistas anunciam sua rendição em 3 de outubro de 1932.


Disponível em : http://www.infoescola.com/historia/revolucao-constitucionalista-de-1932/ às 15H:50 08/07/2014










Os porquês da Revolução Constitucionalista de 1932

Em 1930, uma revolução derrubava o governo dos grandes latifundiários de Minas Gerais e São Paulo. Getúlio Vargas assumia a presidência do Brasil em caráter provisório, mas com amplos poderes. Todas as instituições legislativas foram abolidas, desde o Congresso Nacional até as Câmaras Municipais. Os governadores dos Estados foram depostos. Para suas funções, Vargas nomeou interventores. A política centralizadora de Vargas desagrada às oligarquias estaduais, especialmente as de São Paulo.
As elites políticas do Estado economicamente mais importante sentem-se prejudicadas, e os liberais reivindicam a realização de eleições e o fim do governo provisório. O governo Vargas reconhece oficialmente os sindicatos dos operários, legaliza o Partido Comunista e apóia um aumento no salário dos trabalhadores. Estas medidas irritam ainda mais as elites paulistas. Em 1932, uma greve mobiliza 200 mil trabalhadores no Estado. Preocupados, empresários e latifundiários de São Paulo se unem contra Vargas
No dia 23 de maio é realizado um comício reivindicando uma nova constituição para o Brasil. O comício termina em conflitos armados. Quatro estudantes morrem:
> Mário Martins de Almeida;
> Euclides Miragaia;
> Dráusio Marcondes de Sousa;
> Antônio Camargo de Andrade
As iniciais de seus nomes formam a sigla MMDC, que se transformou no grande símbolo da revolução. Um quinto ferido, o estudante Orlando de Oliveira Alvarenga, morreu alguns meses depois e, por este motivo, não teve seu nome associado ao movimento. Hoje, algumas pessoas adicionam sua inicial à sigla MMDC, que também é conhecida como MMDCA.
Colar Cruz do Alvarenga e dos Heróis Anônimos
Em homenagem à pessoa de Alvarenga, e de tantos heróis anônimos que sucumbiram pela causa constitucionalista, o Governador Geraldo Alckmin oficializou, no dia 25 de abril de 2002, através do decreto nº 46.718, a criação da Láurea - Colar Cruz do Alvarenga e dos Heróis Anônimos, instituída pelo Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba.
O objetivo da medalha é recompensar as personalidades civis, militares e instituições públicas e privadas, que tenham contribuído de alguma forma para a recuperação histórica e a preservação da ordem constitucional e, assim, prestado relevante serviço ao povo paulista para o engrandecimento do Brasil. Em Itu, oito pessoas foram agraciadas.
O Colar Cruz do Alvarenga e dos Heróis Anônimos traz, no medalhão central, uma cruz, símbolo de sofrimento e martírio, lembrando os heróis de 32, e a inscrição MMDC A, identificando os primeiros mártires da luta paulista, acrescentando o A de Alvarenga e de Anônimos. Traz, ainda, duas espadas cruzadas, indicando a vontade guerreira que marcou aquele momento histórico de São Paulo. As cores da bandeira paulista dão grande significado para a honraria.

Disponível em : http://www.itu.com.br/conteudo/detalhe.asp?cod_conteudo=14454&adm=1 às 15H:50 08/07/2014



Outras fotos do movimento




quinta-feira, 12 de junho de 2014

Copa do Mundo 2014





O mascote da Copa: o Fuleco

Tatu-bola é o mascote da Copa do Mundo FIFA de 2014. Ele representa uma espécie nativa do país de tatu-bola, conhecida como tatu-bola-da-caatinga, que encontra-se em estado de espécie ameaçada de extinção.
O mascote foi divulgado pela primeira vez em março de 2012, pela revista brasileira Veja, e seu nome foi decidido em uma votação do programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão que teve seu resultado dado em 25 de novembro de 2012.O nome Fuleco (junção de Futebol e Ecologia) foi escolhido em cima das opções "Amijubi" (Amizade e Júbilo) e "Zuzeco" (Azul e Ecologia), em uma votação de quase 1,7 milhão de fãs do esporte.




Escolha do logo da Copa


A tarefa de projetar o logo ficou a cargo de 25 agências do Brasil que deveriam enviar os desenhos para a Fifa e o Comitê Organizador Local no Brasil.Houve mais de 125 propostas e feita uma pré-seleção e apresentadas a um painel de jurados composto pelo arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, o designer Hans Donner, a modelo Gisele Bundchen, o autor Paulo Coelho, a cantora e atriz Ivete Sangalo, assim como personalidades do futebol: o presidente da Confederação Brasileira de Futebol Ricardo Teixeira e o secretário geral da FIFA Jerome Valcke. Para classificar os desenhos levou-se em conta vários fatores incluindo como cada um transmitia o espírito do Brasil e a conexão do país com a Copa do Mundo, o mérito artístico e criativo, e a exclusividade.



A bola

A "Brazuca", bola oficial da Copa do Mundo de 2014, foi apresentada pela Adidas em um evento no Parque Lage, no Rio de Janeiro com a presença dos jogadores Hernane Brocador (Flamengo) e Seedorf (Botafogo), além de Cafu, capitão do pentacampeonato mundial da seleção brasileira.
O nome da bola da Copa no Brasil foi escolhido após votação popular no ano passado. A Brazuca teve 77,8% da preferência, com 1.119.539 votos, e superou Bossa Nova (14,6%) e Carnavalesca (7,6%).
As cores (verde, azul e laranja) e o design dos seis painéis da bola foram inspirados nas fitas da sorte do Senhor do Bonfim da Bahia e simbolizam a paixão e alegria associadas ao futebol no Brasil. A bola, que pesa apenas 437 gramas, passou por um completo processo de testes durante mais de dois anos e meio, envolvendo mais de 600 dos melhores jogadores do mundo e 30 equipes de 10 países espalhados por três continentes.



A música

A música será cantada por Claudia Leitte, Pitbull e por Jennifer Lopez. Eles estão confirmados na cerimônia de abertura da Copa do Mundo, no dia 12 de junho, no Itaquerão, em São Paulo. O anúncio foi feito pelo secretário geral da Fifa, Jérôme Valcke. “We are one” é o nome da canção –na tradução em português, “Nós Somos Um”.
“A música já está pronta. Ela tem trechos em português, espanhol e inglês”, disse Claudia Leitte, que ficou ao lado de Walcke na entrevista coletiva da Fifa realizada no Maracanã, que contou também com a presença do rapper Pitbull. A música tema da Copa do Mundo no Brasil será interpretada pela brasileira Claudia Leitte, pelo rapper americano gravou em estúdio a canção, que deve ser divulgada a partir de abril.
Pitbull disse que ele, Claudia e Jennifer também são co-autores da música, assim como RedOne, Dr. Luke e Thomas Troelsen, três produtores que também participaram do processo de criação.

Como Ficarão os Estádios da Copa


Amazonas


Beira-Rio


Castelão



Corinthians



Curitiba



Maracanã



Mineirão



Nacional


Natal



Pantanal



Pernambuco



Salvador

sexta-feira, 16 de maio de 2014

13 de Maio - Abolição ou Acerto?





Processo de abolição da escravatura no Brasil

Os negros, trazidos do continente Africano, eram transportados dentro dos porões dos navios negreiros.
Devido as péssimas condições deste meio de transporte, muitos deles morriam durante a viagem. Após o desembarque eles eram comprados por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e desumana.
Apesar desta prática ser considerada “normal” do ponto de vista da maioria, havia aqueles que eram contra este tipo de abuso. Estes eram os abolicionistas (grupo formado por literatos, religiosos, políticos e pessoas do povo); contudo, esta prática permaneceu por quase 300 anos. O principal fator que manteve a escravidão por um longo período foi o econômico. A economia do país contava somente com o trabalho escravo para realizar as tarefas da roça e outras tão pesados quanto estas. As providências para a libertação dos escravos deveriam ser tomadas lentamente.
A escravidão começou a declinar com o fim do tráfico de escravos, em 1850 (Após a aprovação de lei de autoria de Eusébio de Queirós). Progressivamente, os imigrantes europeus assalariados substituíram os escravos no mercado de trabalho. Mas foi só a partir da Guerra do Paraguai que o movimento abolicionista ganhou impulso. Milhares de ex-escravos que retornaram da guerra vitoriosos, muitos até condecorados, correram o risco de voltar à condição anterior por pressão dos seus antigos donos. O problema social tornou-se uma questão política para a elite dirigente do Segundo Reinado.
A partir de 1870, a região Sul do Brasil passou a empregar assalariados brasileiros e imigrantes estrangeiros; no Norte, as usinas substituíram os primitivos engenhos, fato que permitiu a utilização de um número menor de escravos. Já nas principais cidades, era grande o desejo do surgimento de indústrias.Visando não causar prejuízo aos proprietários, o governo, pressionado pela Inglaterra, foi alcançando seus objetivos aos poucos. O primeiro passo foi dado em 1850, com a extinção do tráfico negreiro. Vinte anos mais tarde, foi declarada a Lei do Ventre-Livre (de 28 de setembro de 1871). Esta lei tornava livre os filhos de escravos que nascessem a partir de sua promulgação.
Em 1885, foi aprovada a lei Saraiva-Cotegipe ou dos Sexagenários que beneficiava os negros de mais de 65 anos.Foi em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que liberdade total finalmente foi alcançada pelos negros no Brasil. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão no Brasil.



Uma versão sobre o 13 de maio


A lei Áurea foi o coroamento da primeira mobilização nacional da opinião pública, na qual participaram políticos e poetas, escravos, libertos, estudantes, jornalistas, advogados, intelectuais e operários. Esse 13 de maio, (que já foi feriado nacional durante a República Velha), da princesa Isabel de Bragança (filha do Imperador Dom Pedro II), que estudamos na escola primária é o 13 de maio da doação da liberdade, e ressalta o apoio dado por muitos brancos da época à abolição da escravatura.



Uma segunda versão

Os militantes do atual movimento negro no Brasil evocam um outro 13 de maio, que vê a abolição, em 13 de maio de 1888, como sendo um "golpe branco" visando frear o avanço da população negra, na época, uma minoria oprimida.


Consenso na história contemporânea:

Todo o processo da abolição no Brasil foi lento e ambíguo, pois, como afirma José Murilo de Carvalho: "A sociedade estava marcada por valores de hierarquia, de desigualdade; marcada pela ausência dos valores de liberdade e de participação; marcada pela ausência da cidadania". Hoje, ainda, segundo Murilo de Carvalho, a "carga de preconceitos que estruturam nossa sociedade, bloqueiam a mobilidade, impedem a construção de uma nação democrática".

Os dados aqui apresentados estão referendados nos endereços abaixo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Abolicionismo_no_Brasil
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/abolicao.htm


13 de Maio


Caetano Veloso

Composição: Caetano Veloso

Dia 13 de maio em Santo Amaro

Na Praça do Mercado

Os pretos celebravam

(Talvez hoje inda o façam)

O fim da escravidão

Da escravidão

O fim da escravidão
Tanta pindoba!

Lembro do aluá

Lembro da maniçoba

Foguetes no ar

Pra saudar Isabel

Ô Isabé

Pra saudar Isabé

Letra: http://letras.terra.com.br/caetano-veloso/44736/


Conheça o Museu afro-Brasil!!!!




sexta-feira, 2 de maio de 2014

1º de Maio - Dia do Trabalho




Comemorado hoje, o Dia do Trabalho (ou Dia do Trabalhador) é uma data utilizada para celebrar as conquistas dos trabalhadores ao longo da história. Segundo conta nos registros o primeiro grande manifesto aconteceu no dia 1º de maio de 1886, na cidade de Chicago (Estados Unidos). Neste dia, milhares de trabalhadores protestaram contra as condições de trabalho e a extensa carga horária de trabalho (de 13 horas diárias na época). A greve paralisou os Estados Unidos.
Durante o período de manifestação houve confronto entre os manifestantes e a polícia. Neste embate, vários manifestantes foram mortos e a greve ficou conhecida como a Revolta de Haymarket.
O fato repercutiu pelo mundo e no dia 20 de junho de 1889, em Paris, a central sindical chamada Segunda Internacional instituiu o mesmo dia das manifestações como data máxima dos trabalhadores organizados, para, assim, lutar pelas oito horas de trabalho diário. Em 23 de abril de 1919, o Senado francês ratificou a jornada de trabalho de oito horas e proclamou o dia 1° de maio como feriado nacional.
Após a França estabelecer o Dia do Trabalho, a Rússia foi o primeiro País a adotar a data comemorativa, em 1920. No Brasil, a data foi consolidada em 1924, no governo de Artur Bernardes. Além disso, a partir do governo de Getúlio Vargas, as principais medidas de benefício ao trabalhador passaram a ser anunciadas nessa data. Em 1º de maio de 1940, o presidente Getúlio Vargas instituiu o salário mínimo, que deveria suprir as necessidades básicas de uma família (moradia, alimentação, saúde, vestuário, educação e lazer) . No ano de 1941, foi criada a Justiça do Trabalho, destinada a resolver questões judiciais relacionadas, especificamente, as relações de trabalho e aos direitos dos trabalhadores.
Atualmente, inúmeros países adotam o dia 1° de maio como o Dia do Trabalho, sendo considerado feriado em grande parte deles.

Disponível em http://www.jornalfolhadosul.com.br/noticia/2014/05/01/dia-do-trabalhador-uma-historia-de-lutas 10 H 01/05/2014


Dia do Trabalhador no Brasil

Com a chegada de imigrantes europeus no Brasil, as ideias de princípios e leis trabalhistas vieram junto. Em 1917 houve uma Greve geral. Com o fortalecimento da classe operaria, o dia 1º de Maio foi declarado feriado pelo presidente Artur Bernardes em 1925.
Até o início da Era Vargas (1930-1945) certos tipos de agremiação dos trabalhadores fabris eram bastante comuns, embora não constituísse um grupo político muito forte, dado a pouca industrialização do país. Esta movimentação operária tinha se caracterizado em um primeiro momento por possuir influências do anarquismo e mais tarde do comunismo, mas com a chegada de Getúlio Vargas ao poder, ela foi gradativamente dissolvida e os trabalhadores urbanos passaram a ser influenciados pelo que ficou conhecido como trabalhismo.
Até então, o Dia do Trabalhador era considerado por aqueles movimentos anteriores (anarquistas e comunistas) como um momento de protesto e crítica às estruturas sócio-econômicas do país. A propaganda trabalhista de Vargas, sutilmente, transforma um dia destinado a celebrar o trabalhador no Dia do Trabalhador. Tal mudança, aparentemente superficial, alterou profundamente as atividades realizadas pelos trabalhadores a cada ano, neste dia. Até então marcado por piquetes e passeatas, o Dia do Trabalhador passou a ser comemorado com festas populares, desfiles e celebrações similares. Atualmente, esta característica foi assimilada até mesmo pelo movimento sindical: tradicionalmente a Força Sindical (uma organização que congrega sindicatos de diversas áreas, ligada a partidos como o PDT) realiza grandes shows com nomes da música popular e sorteios de casa própria. Na maioria dos países industrializados, o 1º de maio é o Dia do Trabalho. Comemorada desde o final do século XIX, a data é uma homenagem aos oito líderes trabalhistas norte-americanos que morreram enforcados em Chicago (EUA), em 1886. Eles foram presos e julgados sumariamente por dirigirem manifestações que tiveram início justamente no dia 1º de maio daquele ano. No Brasil, a data é comemorada desde 1895 e virou feriado nacional em setembro de 1925 por um decreto do presidente Artur Bernardes.
Aponta-se que o caráter massificador do Dia do Trabalhador, no Brasil, se expressa especialmente pelo costume que os governos têm de anunciar neste dia o aumento anual do salário mínimo. Outro ponto muito importante atribuído ao dia do trabalhador foi a criação da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, em 01 de maio de 1943.


Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_do_Trabalhador 10 H 01/05/2014

sexta-feira, 18 de abril de 2014

22 de Abril - Brasil: Invenção, achamento, conquista, descoberta ou invasão?





Escrito por Ivandilson Miranda Silva

Seg, 20 de Abril de 2009

"22 de abril de 1500, data que oficialmente marca a fundação do Brasil. Neste período, os portugueses ocupam o território cercado por Pau-Brasil, riquezas naturais, belos animais e os povos originais (popularmente chamados de índios).
O 22 de abril (...) a sociedade reflete sobre o surgimento desse país, dessa nação. Somos fruto de uma "mistura", um encontro conflituoso entre três grupos étnicos (indígenas, africanos e portugueses) que solidificaram o nosso Ethos e o nosso Modus vivendi.
Quem pensa que o processo foi harmônico se engana. O colonizador (o português) aprisionou indígenas, escravizou africanos, impôs seu jeito, sua língua, sua religião, mas houve muita resistência e revolta.
Ao longo desses 509 anos foram intensos os conflitos e lutas pela libertação, pela dignidade e pela democracia na nossa nação. Confederação dos Tamoios - revolta indígena, Rio de Janeiro (1556-1567) ,Guerra dos Aimorés - índios contra luso-brasileiros, Bahia (1555-1673) Guerra dos Potiguares - índios contra luso-brasileiros, Paraíba e Rio Grande do Norte (1586-1599) , Levante dos Malês em 1835 em Salvador, Revolta de Búzios ou Conjuração Baiana de 1798, Guerra de Palmares de 1690 a 1695 na serra da Barriga, região hoje pertencente ao estado de Alagoas.
São estes e outros conflitos e lutas que demonstram que o nosso país ainda é um espaço em plena ebulição, uma atmosfera de contrastes, preconceitos, riquezas e pontencialdades.(...)"


22 de Abril - Brasil: Invenção, achamento, conquista, descoberta ou invasão?
http://www.textolivre.com.br/livre/15949-brasil-invencao-achamento-conquista-descoberta-ou-invasao

E você descobriu esse Brasil?




21 de Abril - Tiradentes



21de Abril - Tiradentes: O que é mito ou relidade?








Para repensarmos a história vale ler esse artigo:

htt
p://visaoglobal.org/2008/04/24/a-construo-de-um-mito-afinal-quem-foi-o-tiradentes/

19 de Abril – Dia do Índio





OS ÍNDIOS E A CIDADANIA

Este é o país que nos foi tomado. Dizem que o Brasil foi descoberto, o Brasil não foidescoberto não, [...] o Brasil foi invadido e tomado dos indígenas do Brasil. Esta é a verdadeira história. Nunca foi contada a verdadeira história do nosso povo.Assim discursou Marcai de Souza Guarani para o Papa João Paulo II em Manaus, em 1980.Três anos depois, ele seria morto, em sua casa, por defender os direitos territoriais de uma aldeia guarani no Mato Grosso.De norte a sul e de leste a oeste do país, há povos indígenas que insistem em sobreviver,após quase quinhentos anos de uma história de guerras, escravização, epidemias, espoliação e desrespeito. Alguns povos fugiram da convivência com os neobrasileiros e ainda hoje se recusam a um contato mais intenso. Outros mantêm um convívio que data de séculos.Atualmente, constituem cerca de 210 povos distintos, falando mais de 170 línguas e dialetos conhecidos. No passado, já foram mais povos, com população bem superior à estimada atualmente.Os de hoje são remanescentes dos milhões de habitantes que aqui viviam na época em que os primeiros europeus chegaram e deram à terra o nome de Vera Cruz e, depois, Brasil.E desde 1500 se discute qual será o futuro daqueles que, por um erro histórico, foram chamados de 'índios'.Que direitos têm eles sobre as terras que ocuparam tradicionalmente, ao longo de gerações?Que destino terão esses povos tradicionais neste mundo de plena globalização?Que direitos têm como cidadãos?São eles cidadãos do Brasil? Antes de vermos quais os direitos dos índios - e aqui falamos de 'direitos', e não de'privilégios'-, é preciso pensar a respeito dos sujeitos desses direitos; nossa primeira pergunta é:"Quem são os índios?"No passado, dizia-se que eram "sem fé, sem lei e sem rei"; inúmeros foram os esforços para que abandonassem suas tradições e se integrassem à comunhão nacional. Hoje, pesa sobre eles a acusação de que se aculturaram e, portanto, perderam aquilo que os diferenciava de outros segmentos da população brasileira: a cultura.No passado se buscou, de diversas formas, fazer com que os índios deixassem de ser índios,abandonando seus modos de vida, seus rituais e suas línguas, para se tornarem brasileiros, civilizados.Hoje, cobra-se deles o contrário: que falem suas línguas, mantenham suas tradições, se preservem dos males da civilização. Ou que deixem então, de uma vez por todas, de insistir em se manter como índios.Essa discussão é importante, pois em muitos conflitos que envolvem índios e brancos, foi - e ainda é -estratégico questionar a identidade de comunidades indígenas, para poder questionar e usurpar os direitos que elas possuem sobre determinados territórios. Políticos, a imprensa, e até mesmo alguns intelectuais, com frequência colocam uma crítica à atitude dos antropólogos - profissionais que se dedicam ao estudo dos grupos indígenas e passam longos períodos entre eles. Acusam-nos de querer preservar os índios em uma redoma, como em um jardim zoológico, ou de pretender congelá-los, para que continuem do jeito que sempre foram, impedindo-os de mudar.Os antropólogos já atestaram, em diversos estudos, que faz parte da essência das culturas amudança, a transformação. Tanto nossa cultura como as indígenas mudam, seguindo ritmos próprios e alheios, quando são impelidas a se transformar pela ação de agentes vindos de fora. No entanto, apesar das mudanças, uma cultura indígena só deixa de ser considerada assim quando os membros de seu grupo perdem a consciência de seu vínculo histórico com sociedades pré-colombianas (ver Carneiro da Cunha,1987, p.15).
 
Este fragmento de texto foi retirado do endereço abaixo, se interessar-lhe o assunto, consultar na íntegra o artigo será um levantamento interessante da questão indígena no Brasil.
 
http://www.forumeja.org.br/ei/files/os%20indios%20e%20a%20cidadania%20pdf.pdf

domingo, 6 de abril de 2014

domingo, 30 de março de 2014

Páscoa - origem

História da Páscoa




As origens do termo

A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem.

Entre as civilizações antigas

Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera era de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.

A Páscoa Judaica

Entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durantes vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moises, fugiram do Egito.

Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.

A Páscoa entre os cristãos

Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior al equinócio da Primavera (21 de março).

Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém.

A História do coelhinho da Páscoa e os ovos

A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.

Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.
A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.

Disponível em: http://www.suapesquisa.com/historia_da_pascoa.htm em 30 março 2014 às 11h30 min

quarta-feira, 5 de março de 2014

Atividades diferenciadas na "EE Anísio José Moreira"



Nesta quarta-feira de cinzas alunos e professores da "EE Anísio José Moreira" fizeram um balanço das atividades realizadas nas disciplinas eletivas e no Clube Juvenil das primeiras semanas com considerações e depoimentos sob o comando dos coordenadores de área e do vice-diretor Gerson Viviani.











Alunos que deram depoimentos sobre eletivas e Clube Juvenil