Cidadania in foco

domingo, 23 de janeiro de 2011

A Educação em pauta















Educação é Prioridade!!


Segundo a Declaração Universal dos Direitos do Homem no seu Artigo 26º :
"1.Toda pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.
2.A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das atividades das Nações Unidas para a manutenção da paz
3.Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o gênero de educação a dar aos filhos".

Partindo desse pressuposto podemos entender que a educação é o caminho da transformação social e do convívio social harmônico e em condições de igualdade.

A educação é o caminho para acabar com a alienação, preparar para a vida e para o mundo do trabalho. O discurso é pauta de plataformas de governos há muito tempo e, até diminuiu nas últimas campanhas já que os políticos se esquivaram de falar de propostas práticas tão desgastadas se tornaram ou o que pode nos induzir que nós eleitores somos alienados.
O que se percebe é que, de fato, não existem políticas públicas eficientes para que tenhamos uma educação de qualidade. Os problemas pelos quais passa a educação tem vários tentáculos: desprofissionalização além da falta de incentivo financeiro e mesmo pedagógico do professor , falta de imagem positiva do professor e da própria escola, descompromisso dos pais com a educação dos próprios filhos e falta de perspectivas do alunado.
Nossas escolas muitas vezes se transformam em depósitos de crianças e adolescentes sem a menor perspectiva de sucesso através da educação e sem apoio da família. O tempo que fica fora da escola ganha as ruas e o convívio de pessoas que desvirtuam sua conduta que os distanciam de regras morais básicas para o convívio social considerado saudável. A partir daí as drogras são uma alternativa de ganho, prazer imediato e fuga de problemas que se entendem insolúveis.

Nossa região, o avanço das drogas e o papel da educação!!

Nos últimos 5 anos, 79 pessoas foram assassinadas em 4 cidades de nossa região: Rio preto, Mirassol, Votuporanga e catanduva; todos os casos tendo como motivação a droga.
A educação é o único instrumento social capaz de quebrar o ciclo entre drogas e violência. Segundo Júlio Jacobo Waiselfisz: “Trata-se do melhor instrumento de inclusão social, capaz de tirar o jovem do camino das drogas, e oferecer renda legítima à ele. O problema é que a educação no Brasil está em um nível classificado como indigente. Conseguimos universalizar o ensino fundamental mas não o Ensino Médio. Reprimir apenas e discutir a maioridade é enxugar gelo”
“ Investir em políticas públicas no tratamento da dependência que hoje está nas mãos das Ongs” seria o caminho segundo Marcelo Batista Nery – pesquisador da USP”.
Segundo o promotor da Infância e da Juventude de Mirassol, José Heitor dos Santos, “ a prevenção das mortes em decorrência do tráfico ou do vício é possível por meio de projetos sociais para tirar as crianças das ruas no horário em que não estão na escola. Aliado à isso os pais precisam estar mais presentes”. Agravante: “O tráfico está aliciando menores que não entregam o traficante, ele chega a delegacia com um advogado, a ameaça é eminente”. Depoimentos e caminhos aqui transferidos de uma reportagem do Diário da Região de Domingo 23 de Janeiro de 2011/1B.

Os Depoimentos e caminhos aqui são análises sérias e viáveis de serem realizadas para derrotar esse monstro que corroe os alicerces de nossa sociedade e leva ao fracasso famílias e o futuro de nossas crianças e adolescentes.
Essa miséria social tem que ser combatida com seriedade por toda a sociedade: pais, escola, poder público levando-se em consideração as propostas aqui elencadas.

por Sílvio Aparecido Casagrande

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