Cidadania in foco

sábado, 26 de maio de 2012

Fernando Henrique Cardoso recebe prêmio nos Estados Unidos




Fernando Henrique Cardoso dissidente do PMDB quando este partido já estava desgastado e entra no recém-PSDB e permanece fiel ao seu partido até o momento. Durante a gestão na república Brasileira foi considerado por alguns como o presidente da elite brasileira, mas, em contarpartida, teve grande projeção pela implantação do Plano Real que proporcionou para uma grande parcela das camadas mais pobres adquirirem alimentos mais baratos o que lhe rendeu a reeleição aprovada por ele mesmo e, recentemente, envolvido aqui no Brasil em um debate frívolo sobre a discriminalização das maconha, recebe prêmio nos Estados Unidos pela atuação aqui no Brasil e pelas produções publicadas. (Nota Autor)




O ex-presidente foi o vitorioso pelo conjunto de sua obra acadêmica, por sua vida pública e pela contribuição social no período em que governou o Brasil, de 1992 a 2002.
O ex-presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, 80 anos, foi escolhido pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos para receber o Prêmio John W. Kluge, no valor de US$ 1 milhão.
O ex-presidente foi o vitorioso pelo conjunto de sua obra acadêmica, por sua vida pública e pela contribuição social no período em que governou o Brasil, de 1995 a 2002. O Prêmio Kluge, como é conhecido, será entregue no dia 10 de julho, em Washington, capital norte-americana.

Para o júri que escolheu Fernando Henrique, suas obras contribuíram na “construção científica das estruturas sociais do governo, nas análises sobre as relações de economia e raça no Brasil”. O prêmio é concedido àqueles que desenvolveram estudos nas áreas de sociologia, ciência política e economia. “Ao longo de sua vida, Cardoso fez perguntas difíceis e muitas vezes desafiou a sabedoria convencional”, diz o texto sobre o ex-presidente.

Na página da biblioteca, ele é apresentado como co-autor de mais de 23 livros e 116 artigos acadêmicos, com versões para vários idiomas. Também é apresentado como sociólogo que analisou as relações de “dependência excessiva da indústria e do trabalho em subserviência a governos autoritários”. “Cardoso se tornou conhecido internacionalmente por sua visão inovadora e desenvolvida”, diz o texto.

O ex-presidente é lembrado ainda como o intelectual que viveu no exílio durante a ditadura militar brasileira (1964-1985). Fernando Henrique político também é lembrado no texto de apresentação da biblioteca, ressaltando sua eleição para o Senado, sua participação na fundação do PSDB, no Ministério das Relações Exteriores e no Ministério da Fazenda (governo do ex-presidente Itamar Franco) e sua passagem pela presidência da República por dois mandatos.

O prêmio é concedido pelo Centro John W. Kluge da Biblioteca do Congresso. O centro foi criado em 2000 para promover uma integração maior entre o chamado campo das ideias e o mundo – pesquisadores e sociedade. Receberam o prêmio, em anos anteriores, os seguintes cientistas Leszek Kolakowski (em 2003), Jaroslav Pelikan e Paul Ricoeur (em 2004), John Hope Franklin e Yu Ying-shih (em 2006), além de Peter Lamont Brown e Romila Thapar (em 2008).

Disponível em http://africa21.achanoticias.com.br/noticia.kmf?cod=13485533&canal=403 13H55 26/052012 e Tela da Reflexão Manoel messias

Um pouco de sua biografia:

Fernando Henrique Cardoso (Rio de Janeiro, 18 de junho de 1931), conhecido popularmente como FHC, é um sociólogo, cientista político e político brasileiro. Professor Emérito da Universidade de São Paulo, lecionou também no exterior, notadamente na Universidade de Paris.[1] Foi funcionário da CEPAL, membro do CEBRAP, Senador da República (1983 a 1992),[2] Ministro das Relações Exteriores (1992), Ministro da Fazenda (1993 e 1994)[3] e presidente do Brasil por duas vezes (1995 a 2002).
Graduado em Sociologia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, desenvolveu considerável carreira acadêmica, tendo produzido diversos estudos sociais em nível regional, nacional e global, e recebido diversos prêmios e menções honrosas pelos trabalhos. Foi eleito o 11º pensador global mais importante, pela revista Foreign Policy[4] em 2009, pelo pensamento e contribuição para o debate sobre a política antidrogas. É co-fundador, filiado e presidente de honra do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).[5]
Natural do Rio de Janeiro, radicou-se em São Paulo, tendo casado com a antropóloga Ruth Cardoso, com quem teve três filhos (Paulo Henrique, Luciana e Beatriz).[5] Atualmente, preside o Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC, São Paulo) e participa de diversos conselhos consultivos em diferentes órgãos no exterior, como o Clinton Global Initiative, Brown University e United Nations Foundation.

Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Henrique_Cardoso 13H50 26/05/2012

8 comentários:

carlos zanelatto disse...

o povo brasileiro tinha descoberto e votado no melhor presidente do mundo de todos os tempos(FHC).
me ajudem a entender, porque de repente resolveu votar nos piores do mundo?comunistas ladroes terroristas assassinos assaltantes traficantes(lula dilma sarnei temer etc...

Prof.Sílvio disse...

"Posso não concordar com nenhuma das palavras que você diz mas irei defender até a morte o direito de dizê-las ." Voltaire

O FHC era o presidente das elites. O Plano real decolou, foi bom porque aumentou o acesso aos alimentos básicos, mas teve seus pecados:1. o pagamento de jetons anunciado no JN para participar da votação de projetos de seu interesse, que hj é condenado no governo Lula;2. Lembra que no final do primeiro mandato do FHC era para ter o apagão que acabou ocorrendo na inìcio do segundo mandato, depois de ganha a eleição? Sabe porquê? Porque estava a cargo do bando do ACM ( o ex-coronel do século 20 da Bahia) providenciar a implementação de termoelétricas para evitar o apagão e naõ foiu feito. Não vou aqui defender político nenhum e nem o Lula que aumentou o poder aquisitivo do povo barsileiro, melhorou a qualidade de vida e de emprego para muitos mas que teve também que fazer "conchavos" para conseguir governabilidade.Que ele sabe do ocorrido com o mensalão, claro que sabe, concordo com isso, claro que não! O que eu sei é que não participo da política partidária, porque ta assim!
Não podemos rotular uma pessoa como totalmente ruim ou boa, sempre existe a crítica por melhor que seja sua conduta, principalmente se essa pessoa for um político!
Mas,.... partindo do princípio da frase de Voltaire, respeito a opinião contrária.

Anônimo disse...

Prof. Poderias falar sobre os oito' anos do Governo FHC?

Prof.Sílvio disse...

Posso é claro, mas a quem devo me reportar??

Anônimo disse...

uma analise sobre o governo. Questões sociais

Prof.Sílvio disse...

Caro (a,

Mesmo não tendo a identificação ou qual a finalidade a que se destina tal análise, mas dada a sua delicadeza e educação ao se portar a mim, outrossim, me sinto na obrigação de sugerir alguns links de trabalhos/publicações que considero pertinentes:

• O neoliberalismo do governo FHC : http://www.plataformademocratica.org/Publicacoes/19891_Cached.pdf


• Considerações sobre o Programa Social do Governo Fernando Henrique Cardoso Profa. Maria Teresa Toribio Brittes Lemos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ : crab.rutgers.edu/~goertzel/MariaLemos.doc


• Os 45 escândalos que marcaram o governo FHC :
http://www.consciencia.net/o-brasil-nao-esquecera-45-escandalos-governo-fhc/

Qualquer coisa retorne o questionamento.

Sempre à disposição,


Abraço.

Anônimo disse...

Não professor, sou do 1C, e não é para trabalho. Mas agradeço os links.

Prof.Sílvio disse...

Qual o nome?? Podemos conversar mais aqui ou pelo face.

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