Um jornal internacional perguntou em sua primeira página na última semana: " Porque os brasileiros estão tão revoltados?" Não dava para entender o que acontecia e muitos ainda não estão entendendo até agora. Fui interpelado e questionado por alguns e me obrigo então a me pronunciar. Me mantive recluso do que acontecia durane as manifestações porque é preciso investigar o que ocorre para saber a quem interessa o vultuoso e crescente movimento: se ao povo realmente ou a uma elite ou ainda a um grupo de criminosos baderneiros que tem interesses na discórdia para denegrir a imagem de outro ou outros grupos. O que percebi é que existe uma miscelânia de tudo isso. Com o protesto pacífico eu concordo e apoio, mas jamais concodaria com baderna, vandalismo e quebradeira. Ainda é preciso amdurecer a ideia de um movimento pacífico por completo e de uma pauta de reivindicações mais direta, concisa e coerente. O movimento contrário a PEC 37 é uma das pautas que está definida, contra o aumento da tarifa de transporte( isso no município!) também foi uma das reivindicações da pauta já resolvida, fim da aposentadoria dos parlamentares com oito anos de contribuição e diminuição do teto desas aposentadorias dos parrlamentares poderia ser uma das reivindiçôes, mas teria que haver uma unificação desta pauta e torná-la objetiva e direta, senão os políticos a quem são direcionadas as reivindicações vão se fazer de desentendidos como tem acontecido até aqui; ou pior que isso vão usr-nos como massa de manobra para suas pretensões de denegrir a presidente e se construir politicamente como os savadores da pátria para as próximas eleições e fazerem piuor já que representam interesses escusos de uma elite decadente moralmente! Para avaliar de forma mais ou menos imparcial é necessário usar vários ângulo e contextos. Para fazê-lo usei postagens do Face que apresentam coerência histórica e me parecem desapegada de pretensõs escusas. O autor do Blog
Fotos dos protestos por todo o país
"Querem serviços públicos de primeiro mundo; querem uma escola que, além de acolhê-los, lhes ensine com qualidade, o que não existe; querem uma universidade que não seja politizada, ideologizada ou burocrática. Querem que ela seja moderna, viva, que os prepare para o trabalho futuro. Querem hospitais com dignidade, sem meses de espera, onde sejam tratados como seres humanos, e querem, sobretudo, o que ainda lhes falta politicamente: uma democracia mais madura, em que a polícia não atue como na ditadura!"
A VAIA SAIU ÀS RUAS
Aviso ao leitor: esta é apenas uma primeira aproximação ao que está acontecendo no Brasil. Sou obrigada a concordar com Ângela Randolpho Paiva, do Departamento de Ciências Sociais da PUC-Rio, que admitiu honestamente à GloboNews: "Estamos atordoados".
Com razão. O Brasil não é um país de sair à rua, salvo em Mundiais. Que saia agora, em massa, ainda por cima para protestar também contra as obras da Copa, é de atordoar qualquer um.
Mas jornal circula todos os dias, e não consigo silenciar à espera de recolher os elementos indispensáveis a uma análise mais aprofundada. É preciso pincelar algumas ideias, apesar de os protestos do dia estarem apenas começando, por imposição dos horários de fechamento.
O que já está evidente é que a vaia ouvida no sábado no estádio Mané Garrincha saiu às ruas. Não adianta o petismo e a mídia chapa-branca tentarem dizer que a vaia partiu da elite, única em condições de pagar o preço abusivo dos ingressos.
Nas ruas do Rio ontem, havia uma vaia clara, na forma de uma faixa: "Fora Dilma/Fora Cabral".
Tanto o Rio quanto Brasília, é sempre bom lembrar, são praças fortes do lulismo. Que apareça um cartaz como esse, ainda que isolado, é eloquente do estado de insatisfação de uma parcela importante do público.
Mas é fundamental ter em conta duas coisas:
1 - Dilma não é o alvo isolado dos protestos. Nem sei se é o alvo principal. Mas é alvo.
Alvos também são os políticos em geral, de que dá prova a concentração em Brasília diante do Congresso Nacional. O volume de público no Rio, governado pelo PMDB, e em São Paulo, governado pelo PSDB, demonstra que a classe política brasileira está fracassando na sua missão de representar o público, pelo menos o público mobilizado.
A massa no Rio era, aliás, impressionante; desde as Diretas Já, não se via algo parecido.
2 - Há uma aparente contradição, de todo modo, entre a aprovação popular dos governos Dilma e Alckmin, aferida em pesquisas recentes, e o volume e a permanência dos protestos. Haveria uma maioria silenciosa? Talvez, mas o fato de que 55% dos consultados pelo Datafolha digam que aprovam os protestos é um forte chamado de atenção.
Por fim, sobre o que querem os manifestantes, já muito além do passe livre, quem parece ter razão é Juan Arias, o excelente correspondente de "El País": "Querem, por exemplo, serviços públicos de primeiro mundo; querem uma escola que, além de acolhê-los, lhes ensine com qualidade, o que não existe; querem uma universidade que não seja politizada, ideologizada ou burocrática. Querem que ela seja moderna, viva, que os prepare para o trabalho futuro".
Mais: "Querem hospitais com dignidade, sem meses de espera, onde sejam tratados como seres humanos, e querem, sobretudo, o que ainda lhes falta politicamente: uma democracia mais madura, em que a polícia não atue como na ditadura".
"Querem um Brasil melhor. Nada mais."
Como dizia a faixa que abria a passeata no Rio: "Não é por centavos; é por direitos"
Texto de Clóvis Rossi, Folha de www1.folha.uol.com.br/colunas/clovisrossi/2013/06/1296793-a-vaia-saiu-as-ruas.shtml
por Sabrina Rochel Maia via facebock
Agora, existe algumas medidas a ser tomadas para não ser "Massa de Manobra" de baderneiros e mal intencionados: saber quem é quem e o que defende o que, e de que forma!
Protesto legítimo, rumo à democracia de fato:um exemplo que passou a ser seguido
A baderna estava misturada ao movimento no início em todo o país inclusive em São Paulo que tive que buscar um exemplo pioneiro em Londrin ano Estado do Paraná, mas felizmente o joio foi sendo separado do trigo e, na medida em que os próprios e legítimos manifestantes começaram, a repudiar a quebradeira e baderna dos mal intencionados a situação melhorou! Mas ainda assim, para mim, o movimento de Londrina vai ser sempre o marco da pacificação do movimento democrático e ordeiro! (O autor do Blog)
8 mil pessoas participam de marcha pacífica pelas ruas de Londrina
Esse protesto sim foi protesto: sem depredação e violência!
http://globotv.globo.com/rpc/parana-tv-1a-edicao-londrina/v/8-mil-pessoas-participam-de-marcha-pacifica-pelas-ruas-de-londrina/2641091/
Não concordo que seja o PT o problema, é também o PT o problema, e todos os outros partidos e, principalmente o PSDB, de Covas, FHC, Alkmin e Serra, que nos trata como desprovidos de inteligência e discernimento! Agora... depredar ônibus, causar pavor na população, quebrando janelas com mulheres e crianças dentro do veículo como foi feito em São Paulo não é protesto, é vandalismo! A manifestação é uma forma justa e legal de reivindicar e já passou da hora de fazer isso, mas não causando mais estragos e gastos para o erário público que é pago com o dinheiro e é o imposto do povo que vai pagar! E, nestes protestos nem sequer se ventilou a questão da diminuição das aposentadorias dos parlamentares em contraponto a aposentadoria dos trabalhadores, inclusive professores que é de fome! LEMBRETE! O início da Reforma da previdência foi com o FHC que aposentou com 35 anos de idade ( a primeira), aposentou nas outras com oito anos de trabalho e disse que o trabalhador brasileiro aposentava cedo demais!! Protestar sim e eu faço parte deste povo que não deve se calar; mas, pessoas como estas que arruaçam não me representam, agora o vídeo de Londrina caracteriza um protesto pacífico e de manifestação legítima, exemplo de civilidade e cidadania!Parabéns aos londrinenses, aos policiais londrinenses e também ao governo de Londrina que se fez representar, não para resolver os problemas todos que afligem as pessoas mas para dar uma satisfação ao povo de forma diplomática! Continuem assim e espero que aprendamos com vocês a protestar como pessoas de paz e com senso crítico!
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